Os riscos da obesidade na gestação podem variar entre o desenvolvimento de patologias como a diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, trombose e disfunções na tireoide.
Mas se engana quem pensa que apenas a saúde da gestante é afetada, visto que o bebê também será prejudicado. Por exemplo, a pré-eclâmpsia pode causar o parto prematuro, aumentando os riscos de vida.
O que é obesidade na gestação?
Como você sabe, toda gestante ganha peso ao longo dos meses em que o bebê está se formando. Porém, alguns marcadores como o IMC nos ajudam a estipular quando a mulher chega à obesidade.
Nesse sentido, uma marcação acima de 30 já caracteriza obesidade.
E o parto de bebês filhos de mulheres obesas tendem a ter mais chances de não ocorrer de forma natural, visto que a criança poderá ser muito grande o que levaria a dificuldade de nascer por essa via de parto. Além disso, o bebê tem mais chances de desenvolver obesidade por esse fator.
E, ainda, a mulher poderá enfrentar diversas dificuldades durante essa gestação, como problemas de mobilidade, inchaços mais acentuados, cansaço excessivo e dores.
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Quais as consequências da obesidade na gestação para o bebê?
Além de ter muito mais chances de desenvolver a obesidade durante a infância e idade adulta, essa criança também poderá nascer com problemas relacionados à imunidade. Isso acontece porque parte das células se tornam incapazes de receber alguns antígenos bacterianos.
Além disso, também aumentam os riscos do desenvolvimento de patologias cardiovasculares e asma.
Outro ponto muito preocupante em relação aos filhos nascidos de mulheres obesas se refere ao autismo. Embora a forma como essa relação acontece não seja muito clara, já existem indicativos de que a porcentagem de crianças com autismo é maior quando nascidas de mães acima do peso.
Como a gestante pode manter um peso saudável?
Já durante as consultas de planejamento pré-concepção conseguimos fazer a orientação correta sobre o peso da gestante.
Nesse sentido, levamos em conta aspectos como o IMC (índice de massa corporal), bem como a composição corporal, hábitos alimentares e rotina.
Após essa avaliação é importante que a gestante siga com um acompanhamento nutricional para acompanhar o ganho de peso durante a gestação. Bem como manter bons níveis de nutrientes, vitaminas e minerais.
Outro ponto importante é o exercício físico. E sobre esse assunto existe um mito de que a gestante não pode, por exemplo, frequentar a academia. Mas a verdade é que a prática de exercícios é muito benéfica, tanto para a manutenção do peso quanto para melhorar a circulação, entre outros benefícios.
Cuidar do peso vai muito além dos padrões estéticos, e no caso das mulheres que querem ter um bebê ou já estão gestando um, esse cuidado se torna imperativo. Isso porque, cuidar do seu corpo é cuidar também do seu bebê.
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