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Dr Arlley Cleverson

Medicina Materno Fetal

Pré-natal integrado diminui os riscos do parto prematuro?

O pré-natal integrado, acompanhado por um médico especialista em medicina materno-fetal, é a melhor forma de garantir uma gestação mais saudável e de prevenir os riscos de complicações como parto prematuro. 

E, ao olharmos os dados sobre prematuridade no Brasil, essa importância cresce ainda mais. Segundo o site do Ministério da Saúde, nascem cerca de 340 mil bebês prematuros todo o ano. 

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Quais os riscos de um parto prematuro?

Quando um bebê nasce prematuro, significa que o seu organismo não teve tempo de aperfeiçoar todas as suas estruturas. Isso torna-as delicadas e suscetíveis a falhas. 

Ainda, mesmo com o amplo aporte tecnológico que as maternidades já possuem, as chances de óbito são grandes. Inclusive, quanto menos tempo de vida intra-uterino o bebê tem, mais elas aumentam. 

Nesse sentido, bebês prematuros geralmente precisam de oxigenação controlada, o que pode incluir a ventilação mecânica.  Além disso, eles também enfrentam problemas referentes ao ganho de peso, problemas no aleitamento, entre outros. 

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O pré-natal integrado diminui os riscos de parto prematuro?

O rastreio de parto prematuro acontece através do pré-natal integrado com o acompanhamento do médico especialista em medicina materno-fetal. E essa é a melhor forma de prevenção à prematuridade. 

O pré-natal integrado abarca, além dos exames tradicionais, a investigação de todos os sintomas. A prevenção de prematuridade começa desde o momento de pré-concepção, no qual a futura mãe inicia cuidados como:

Já durante a gestação, é na ultrassonografia morfológica do segundo trimestre que uma importante estratégia de prevenção à prematuridade deve ser utilizada. 

Nesse sentido, o primeiro identificador que o médico avalia é a cervicometria – comprimento do colo do útero. Para isso, o profissional realiza um exame de ultrassom transvaginal e estipula o risco de acordo com a medida do colo uterino. 

Fatores de risco para a prematuridade

Além dos exames tradicionais, o especialista em medicina materno-fetal irá investigar os fatores de risco da gestante. 

Dentre eles, posso destacar a obesidade, pré-eclâmpsia, risco de abertura do colo do útero (Incompetência istmo-cervical), diabetes e parto prematuro anterior.

Ainda, fatores como problemas de saúde mental também podem interferir, principalmente quando a gestante está sob forte tensão, estresse ou ansiedade. Inclusive, os medicamentos para tratar tais questões precisam ser discutidos com o médico. 

A prematuridade é um risco, mas que pode ser amenizado através dos cuidados corretos e investigação de histórico e sintomas. E ter acesso à informações de qualidade é sempre muito importante! Por isso, se você gostou deste artigo e gostaria de acompanhar mais conteúdos, me siga também nas redes sociais. Lá eu compartilho novos conteúdos diariamente. 

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