trombofilia e prematuridade
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Dr Arlley Cleverson

Medicina Materno Fetal

Qual a relação entre trombofilia e prematuridade?

A trombofilia é uma condição médica que afeta a capacidade do sangue de coagular, o que aumenta as chances de formação de coágulos sanguíneos. Isso pode levar a complicações sérias de saúde, como acidente vascular cerebral, ataque cardíaco e embolia pulmonar. 

Dessa forma, alguns estudos sugerem que a trombofilia também pode estar relacionada ao nascimento prematuro. Neste artigo, vamos explorar essa relação com mais detalhes.

O que é trombofilia na gestação?

Os coágulos, resultantes da trombofilia, podem se formar nos vasos sanguíneos da placenta, o que aumenta as chances da gestante desenvolver pré-eclâmpsia ou de sofrer um aborto espontâneo. Além disso, este é um fator de risco para o parto prematuro, restrição de crescimento fetal e até mesmo morte fetal.

Dessa forma, existem diversos fatores que podem contribuir para a trombofilia na gestação, como histórico familiar, obesidade, idade materna avançada, diabetes, hipertensão arterial, entre outros. Algumas condições médicas, como síndrome antifosfolípide, deficiência de proteína S ou C, e hiperhomocisteinemia também são fatores de risco.

Trombofilia e pramaturidade

Consideramos como prematuro o bebê que nasce antes de 37 semanas de gestação. E a trombofilia pode estar relacionada ao nascimento prematuro. 

Segundo um estudo publicado no American Journal of Obstetrics and Gynecology em 2019, mulheres com trombofilia têm um risco significativamente maior de ter um parto prematuro em comparação com mulheres saudáveis. 

Além disso, as mulheres com trombofilia estão em maior risco de complicações gerais durante a gravidez, como pré-eclâmpsia e restrição de crescimento fetal.

E os riscos para a prematuridade aumentam ainda mais quando a trombofilia está associada a outros fatores de risco, como idade avançada e histórico de parto prematuro. 

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Tratamento e diagnóstico

Quando o médico tem suspeitas de trombofilia, geralmente ele irá solicitar um exame de sangue. Este exame verifica mutações em alguns genes para investigar: fator V e a protrombina, e deficiências na antitrombina e nas proteínas C e S. 

E após o diagnóstico positivo, o tratamento durante a gestação consiste em ajustes de hábitos e tratamento medicamentoso. 

Dentre as medidas mais comuns, temos:

  1. Uso de medicamentos anticoagulantes específicos para gestantes.
  1. Monitoramento frequente através de exames de sangue e ultrassonografias.
  1. Dependendo do caso, o repouso na cama pode ser recomendado para reduzir o risco.
  1. Meias de compressão podem ser usadas para ajudar a prevenir a formação de coágulos sanguíneos (trombose).
  1. Dieta e exercício: uma dieta saudável e a prática regular de exercícios físicos podem ajudar a prevenir a trombofilia e reduzir o risco de complicações durante a gravidez.

Assim como a pré-eclâmpsia, a trombofilia é uma condição que representa complicações sérias para a saúde materno-fetal. 

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