Parto prematuro
Picture of Dr Arlley Cleverson

Dr Arlley Cleverson

Medicina Materno Fetal

Parto prematuro: como é possível prevenir riscos na gravidez?

Definimos como parto prematuro quando o nascimento acontece antes da 37° semana de gestação. Ainda, um parto prematuro significa que o bebê nasceu antes do período mínimo para o desenvolvimento completo do seu organismo. Por isso, essa criança fica muito mais suscetível a infecções e problemas referentes ao mau funcionamento de órgãos. 

Ainda, bebês de partos prematuros (entre 35 e 37 semanas) precisam ter a glicemia controlada e podem ter mais dificuldade no aleitamento. 

Porém, existem algumas estratégias durante o período de pré-natal – e até mesmo no período de pré-concepção – que podem atenuar as chances do parto prematuro. Neste artigo eu explico quais são elas!

Parto prematuro: o que você precisa saber 

Em média, um parto saudável acontece entre 37ª e, no máximo, a 42ª semana de gestação, já o parto prematuro acontece antes desse período. E o nível de risco aumenta progressivamente quanto mais cedo na gestação o parto acontece. 

O coração, bem como outros órgãos, começam a se desenvolver no início da gestação. Ou seja, embora os órgãos possam estar formados em torno da 37° semana, isso não significa que eles estão aperfeiçoados o suficiente para entrar em pelo funcionamento na vida extrauterina. 

Por isso, quando uma gestante passa por um parto prematuro, existe uma preocupação muito latente da equipe médica em verificar possíveis complicações respiratórias, cardíacas, e até mesmo de hemorragia cerebral. 

Além disso, os bebês prematuros são bastante frágeis. Têm pele fina, pouca gordura armazenada, dificuldade em desenvolver os reflexos básicos e enfrentam problemas para ganhar peso. 

Uma alternativa para prevenção é o rastreio de parto prematuro.

O rastreio de parto prematuro e prevenção

Um pré-natal de excelência é fundamental na hora de prevenir o parto prematuro. E o rastreio começa na ultrassonografia morfológica do 2° trimestre, entre a 20ª e 24ª semana. 

O risco de prematuridade é calculado a partir da cervicometria, que nada mais é do que a medida do colo uterino, que deve ser feita por via transvaginal. 

Ainda, outros fatores de risco que posso citar:

  • Histórico de partos prematuros anteriores 
  • Incompetência istmo-cervical (abertura indolor do colo do útero)
  • Pré-eclâmpsia
  • Obesidade 
  • Diabetes gestacional 

Além disso, o rastreio permite que o médico de medicina fetal identifique outros fatores de risco para, por exemplo, perdas gestacionais. Inclusive, esse é o profissional que deve acompanhar as gestantes que apresentam uma gravidez de alto risco. 

Download gratuito do meu e-book

Porém, um pré-natal de excelência acompanhado por um médico especialista em  medicina materno fetal não deve ser considerado apenas nesses casos. Na verdade, ter um profissional especialista em cuidados materno-fetais é essencial para, de preferência predizer, e, ainda, diagnosticar precocemente todas as possíveis complicações na gestação, bem como garantir um parto tranquilo e seguro. 

E se você quiser fazer parte do time das #GestantesQueVencem, o link para agendar uma consulta comigo está logo abaixo. Será um prazer fazer parte dessa etapa tão importante da sua vida!

Compartilhe este artigo