Chamamos de pré-natal integrado o acompanhamento que combina a assistência de saúde convencional ao atendimento especializado da medicina fetal. Isso em vias de minimizar riscos durante a gestação e garantir o diagnóstico prévio da maior parte das patologias que podem acometer tanto o feto quanto a mãe.
O que é o pré-natal integrado?
O pré-natal é o acompanhamento médico que toda a gestante deve ter durante a sua gestação. Dessa forma é possível verificarmos o desenvolvimento do feto através de exames de ultrassonografia, estipular a data do parto, acompanhar o crescimento e ganho de peso.
Porém, a tecnologia de ultrassonografia é uma ciência que evoluiu muito desde a sua apresentação à sociedade brasileira na década de 70. Por isso, uma nova especialidade surgiu para dar conta de todos esses avanços, a medicina fetal.
Logo, o pré-natal integrado é a junção do acompanhamento tradicional às novas técnicas e tecnologias da medicina fetal.
Sobre isso, é muito comum as pessoas associarem a medicina fetal apenas às gestações de alto risco. Porém, ter um acompanhamento especializado nessa área é o que garante maior segurança durante a gravidez.
Isso porque, profissionais especialistas em medicina fetal são capazes de prever:
- Malformações congênitas
- Riscos de pré-eclâmpsia
- Riscos de perda gestacional
- Riscos de prematuridade
- Problemas cardíacos no feto
Dessa forma, o pré-natal integrado combina aquilo que já é tradicional no acompanhamento da gestação com o que há de mais moderno em exames e cuidados materno-fetal.
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O cuidado materno fetal na prevenção à prematuridade
Consideramos como parto prematuro aquele que acontece antes da 37° semana de gestação, visto que uma gravidez regular pode se estender por até 42 semanas.
Embora a diferença pareça mínima, precisamos entender que o bebê se desenvolve um pouco a cada semana. Logo, um parto antes da 37° semana pode levar a problemas respiratórios, cardíacos e até mesmo cerebrais.
Mas é possível prevenir o parto prematuro através do acompanhamento com um profissional de medicina fetal.
Esse profissional é quem fará o rastreio de prematuridade pela cervicometria a ser realizada junto com a ultrassonografia morfológica do 2º trimestre, por volta da 20ª a 24ª semana de gestação. Ainda, é importante que a gestante passe por um exame de rastreio de pré-eclâmpsia, visto que essa é a causa mais comum para partos prematuros.
Calculamos o risco de parto prematuro através da medição da cervicometria (medida do colo do útero). E no caso de mulheres que já passaram por partos prematuros, esse rastreio precisa ser feito ainda antes.
No caso de um diagnóstico positivo para o risco de parto prematuro, o médico irá planejar a melhor forma de seguir com a gestação de forma segura. Dentre as alternativas temos:
- Repouso relativo
- Uso de progesterona
- Cirurgia de Cerclagem
Tanto o parto prematuro quanto outros riscos que podem surgir em uma gestação precisam de um acompanhamento especializado. E cuidar da saúde da mamãe e do bebê durante sua vida intrauterina é minha missão!