Os ultrassons na gravidez são um exames simples que usam ondas sonoras para produzir imagens e vídeos do bebê no útero. Eles são usados para acompanhar o desenvolvimento da gravidez para que o médico possa avaliar a saúde fetal e materna e para detectar possíveis alterações.
Ou seja, ele é indispensável durante o pré-natal e ajuda o médico de medicina fetal a manter tanto a mãe quanto o bebê, seguros.
Quantos ultrassons são necessários por trimestre?
É comum que uma gestante tenha pelo menos um ultrassom durante cada trimestre de gravidez. No entanto, não há uma quantidade certa ou ideal de ultrassons que a gestante deve fazer no pré-natal. Na verdade, a decisão deve ser tomada em conjunto com o médico, que está acompanhando todo o processo gestacional e avaliando as necessidades específicas de cada caso.
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Quais os tipos de ultrassons realizados?
Cada estágio da gestação exige um olhar diferente. Dessa forma, dentre os exames principais temos:
Ultrassom transvaginal:
Realizado no primeiro trimestre, ele detecta os primeiros sinais de gravidez, com identificação do saco gestacional – o qual dará origem à placenta – após uma semana ou dez dias do atraso da menstruação. Ou seja a partir da 5ª semana de idade gestacional menstrual.
Ele existe para confirmar e acompanhar a gravidez (pré-natal), se a gestação é intrauterina ou ectópica e se a gestação é múltipla (gêmeos).
Geralmente realizamos o ultrassom transvaginal entre 6 e 10 semanas de gestação.
Ultrassonografia morfológica de primeiro e de segundo trimestre:
Eles existem para avaliar o crescimento e a saúde do feto, bem como para identificar possíveis anomalias e complicações durante a gravidez.
A gestante realiza o ultrassom morfológico de primeiro trimestre entre a 11ª e a 14ª semana de gestação. Ele serve para avaliar a idade gestacional do feto, a localização da placenta, a presença de anomalias congênitas, risco para síndromes genéticas como a Síndrome de Down e, ainda, risco para pré-eclâmpsia. Além disso, ele também verifica a saúde do coração do bebê.
Já o ultrassom morfológico de segundo trimestre acontece entre a 20ª e a 24ª semana de gestação. E avalia o crescimento fetal, a presença de anomalias congênitas, como malformações do sistema nervoso central, do coração, dos rins, entre outras, e avalia a posição da placenta e o volume de líquido amniótico.
No mesmo período do morfológico do segundo trimestre, deve ser feita medida do colo uterino por via transvaginal para avaliação de risco de trabalho de parto prematuro.
O ultrassom do último trimestre:
Geralmente realizado entre a 32ª e a 36ª semana de gestação. O exame ajuda a avaliar o crescimento fetal, verificar a posição do feto e da placenta, avaliar o volume de líquido amniótico e verificar se o feto está em posição cefálica (de cabeça para baixo), o que é importante para um parto normal.
Além disso, o ultrassom de último trimestre pode ser útil para diagnosticar problemas como a insuficiência placentária e restrição de crescimento fetal. Ainda, ele serve para avaliar o estado do colo do útero, o que pode auxiliar na predição de trabalho de parto prematuro em pacientes de alto risco.
Por fim, gostaria de salientar que o ultrassom não possui nenhum efeito colateral nem prejudica o bebê. Inclusive, ele é um tipo de exame que provocou uma verdadeira revolução nos cuidados materno-fetal e que possibilita gestações seguras.
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